Holding
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Holding é uma empresa que possui a maior parte das ações de outras empresas, o que dá a ela o poder de decisão sobre os negócios: em geral, essa empresa é a sócia majoritária dos negócios. Ou seja, é a matriz das subsidiárias e participa da política e gestão interna de cada uma.

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Por Dargelina Seabra 8 de outubro de 2025
Atenção, empreendedor carioca: a forma como você conhece e emite a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) , a famosa Nota Carioca, está com os dias contados. A Prefeitura do Rio de Janeiro oficializou sua adesão ao Padrão Nacional , e a data para a mudança definitiva já está marcada: 1º de janeiro de 2026. Essa é uma das atualizações fiscais mais importantes para os prestadores de serviço da cidade nos últimos anos. Ignorá-la não é uma opção, pois pode significar a paralisação do seu faturamento. Mas não há motivo para pânico. Preparamos este guia completo para que você entenda tudo e, mais importante, saiba exatamente o que fazer. O Fim de uma Era: Por que a Nota Carioca está mudando? A mudança faz parte de um esforço nacional para unificar e simplificar as obrigações tributárias. Ao aderir ao Sistema Nacional da NFS-e , o Rio de Janeiro se alinha a centenas de outros municípios, buscando um padrão único de emissão e armazenamento de documentos fiscais. A longo prazo, o objetivo é reduzir a burocracia para empresas que atuam em múltiplas cidades. Na Prática, o que muda para sua Empresa? A alteração impacta TODAS as empresas prestadoras de serviço no município, mas de maneiras diferentes. Identifique o seu cenário: Caso 1: Minha empresa usa um sistema de gestão (ERP) para emitir notas. Atualmente, seu sistema se comunica com a prefeitura enviando um arquivo chamado RPS (Recibo Provisório de Serviços) . Com a mudança, este processo será descontinuado. A Solução: Seu software precisará ser atualizado para gerar um novo arquivo, a DPS (Declaração de Prestação de Serviço) , no layout do padrão nacional. É fundamental que seu provedor de tecnologia realize essa adaptação. Caso 2: Eu emito minhas notas manualmente, digitando no site da prefeitura. Se você acessa o portal da Nota Carioca para preencher e emitir cada nota fiscal, sua rotina também vai mudar. A Solução: O portal da Nota Carioca será substituído, para fins de emissão, pelo Portal de Gestão NFS-e do Governo Federal . Você precisará de um login no sistema gov.br para acessar o novo ambiente e emitir seus documentos. O Prazo é Inegociável: 1º de Janeiro de 2026 Embora pareça distante, o tempo para adaptação de sistemas e treinamento de equipes é agora. Deixar para o último trimestre de 2025 pode gerar uma corrida contra o tempo, com risco de falhas que podem impedir sua empresa de faturar no início de 2026. Seu Plano de Ação em 3 Passos Essenciais: Valide com seu Fornecedor de Software (imediatamente): Se você usa um ERP, a primeira coisa a fazer é contatar o suporte técnico. Pergunte, de forma clara, qual é o cronograma deles para a adequação ao padrão nacional da NFS-e para o município do Rio de Janeiro. Comunique sua Equipe Financeira: Garanta que todos os envolvidos no processo de faturamento estejam cientes da mudança. Se a emissão é manual, comece a familiarizá-los com o ambiente nacional, que já está disponível para testes. Consulte sua Contabilidade Estratégica: Uma contabilidade proativa não apenas informa, mas também orienta. Nós podemos ajudar a validar as informações do seu fornecedor de software e a criar um plano de transição para que não haja surpresas. Como a Gestão Contábil Faz a Diferença? Nossa missão vai além de apurar impostos. Atuamos como um parceiro estratégico que antecipa desafios. Já estamos estudando a documentação técnica e as regras de negócio do novo sistema para garantir que todos os nossos clientes tenham uma transição tranquila, segura e sem impacto nas operações. Não deixe que uma mudança fiscal se torne uma dor de cabeça para o seu negócio. A preparação é a chave para a tranquilidade. Sua empresa está pronta para essa mudança? Se tiver qualquer dúvida ou precisar de ajuda para traçar seu plano de ação, fale com nossos especialistas e vamos garantir que seu negócio continue crescendo sem interrupções. Dargelina Seabra, Gestão Contábil, Financeiro e Fiscal.
Por Dargelina Seabra 25 de agosto de 2025
A Reforma Tributária representa uma evolução significativa no ambiente de negócios brasileiro. Dentre as inovações propostas, o mecanismo de Split Payment (Pagamento Dividido) e o modelo de Apuração Assistida destacam-se como alterações operacionais relevantes para as empresas. Este artigo tem como objetivo explicar o funcionamento desses novos sistemas, analisar seus impactos na gestão corporativa e apresentar as soluções estratégicas para uma adaptação segura e eficiente, com ênfase no papel do Planejamento Tributário e na otimização da gestão através do BPO Financeiro. Compreendendo o Mecanismo do Split Payment Fiscal O Split Payment Fiscal é um sistema de recolhimento em que o valor do tributo é segregado e repassado ao Fisco no momento da transação. Para compreender a mudança, é útil comparar o modelo atual com o que está por vir. Modelo de Recolhimento Atual: Ao realizar uma venda, a empresa recebe o valor bruto da transação em sua conta. Esse montante é integrado ao seu fluxo de caixa para a gestão das obrigações correntes e o imposto correspondente é pago posteriormente, na data de vencimento da guia. Novo Modelo com Split Payment: Com o novo sistema, no instante em que o pagamento é processado pela instituição financeira, a tecnologia calculará o valor devido de IBS e CBS. Este montante será transferido diretamente aos cofres públicos, enquanto apenas o valor líquido da operação será creditado na conta da empresa. Essencialmente, a empresa deixará de ter acesso temporário aos valores que constituem o tributo, operando exclusivamente com sua receita líquida. Split Payment e Apuração Assistida: Como os Mecanismos se Complementam É fundamental distinguir o Split Payment, um mecanismo de recolhimento, da Apuração Assistida, um modelo de apuração. Embora distintos, ambos operam de forma integrada no novo sistema fiscal para garantir automação e controle. O Split Payment atua na fase transacional, garantindo a arrecadação do tributo na fonte. Sua função é puramente operacional: segregar o valor do imposto no momento do pagamento eletrônico. A Apuração Assistida, por sua vez, opera na fase de consolidação mensal. O Fisco utilizará os dados de todas as transações (cujos tributos foram, em parte, recolhidos via Split Payment) e das notas fiscais de entrada (geradoras de crédito) para pré-preencher a declaração do contribuinte. Portanto, enquanto o Split Payment garante a entrada do recurso para o Fisco em cada operação, a Apuração Assistida consolida todas as informações do período para determinar o balanço final de débitos e créditos. O Papel Essencial do Planejamento Tributário para uma Precificação Assertiva A transição para este novo modelo exige que as empresas reavaliem fundamentalmente duas áreas críticas: o fluxo de caixa e a estratégia de precificação. É neste ponto que o Planejamento Tributário transcende sua função tradicional e se torna uma ferramenta de gestão indispensável. A principal importância do planejamento reside em sua capacidade de antecipar o impacto financeiro e orientar a formação de preços de maneira estratégica e assertiva. Sua aplicação envolve: Diagnóstico de Impacto: Análise detalhada de como as novas alíquotas de IBS e CBS afetarão a estrutura de custos e a carga tributária da empresa. Modelagem de Preços: Com base no diagnóstico, é possível recalcular os preços de venda para garantir que as margens de lucro desejadas sejam preservadas, considerando que a base de cálculo para a gestão financeira será a receita líquida. Análise Estratégica: Para empresas do Simples Nacional, o planejamento é crucial para decidir entre manter o recolhimento unificado ou optar pelo recolhimento do IBS/CBS em separado, uma escolha que impactará diretamente sua competitividade no mercado B2B. Uma precificação que não considera a retenção imediata do tributo pode resultar em margens reduzidas e, em última instância, na inviabilidade financeira da operação. A Gestão Otimizada: O BPO Financeiro como Investimento Estratégico Diante do aumento da complexidade na gestão do fluxo de caixa diário, as empresas que visam a excelência operacional podem encontrar no BPO Financeiro um investimento de alto retorno. O que é o BPO Financeiro? BPO é a sigla para Business Process Outsourcing , que se traduz na terceirização da gestão de processos de negócio. O BPO Financeiro, portanto, é a delegação das rotinas do departamento financeiro — como gestão de contas a pagar e a receber, conciliação bancária e elaboração de relatórios — a um parceiro especializado. O Benefício do Investimento em BPO Financeiro para a Empresa no novo cenário fiscal significa: Disciplina e Precisão: Garantir que o fluxo de caixa líquido seja gerenciado com máximo rigor e controle, evitando desafios de liquidez. Informação Qualificada: Ter acesso a relatórios financeiros precisos e atualizados, que refletem a real performance do negócio, fundamentando decisões mais seguras. Foco no Core Business: Liberar os gestores das tarefas operacionais financeiras, permitindo que concentrem seus esforços em estratégia, inovação e crescimento. O Split Payment e a Apuração Assistida representam uma mudança de paradigma na forma como as empresas gerenciarão seus recursos e obrigações fiscais. A preparação proativa, fundamentada em um Planejamento Tributário robusto e suportada por uma gestão financeira eficiente — como a proporcionada pelo BPO Financeiro —, será o diferencial para as empresas que não apenas se adaptarão, mas que prosperarão no novo ambiente tributário. Nosso escritório está preparado para auxiliar sua empresa em todas as etapas desta transição, oferecendo as ferramentas e a expertise necessárias para transformar desafios em oportunidades. Convidamos sua empresa a conhecer nossas soluções em Planejamento Tributário e BPO Financeiro . Entre em contato para agendar uma avaliação e prepare seu negócio para o futuro do novo sistema tributário brasileiro. por Dargelina Seabra, Gestão contábil, financeiro e tributário
Por Dargelina Seabra 3 de agosto de 2025
A Reforma Tributária está no centro das discussões empresariais, e enquanto muitos se preocupam com os impactos diretos sobre seus negócios operacionais, existe uma estrutura que pode oferecer proteção e vantagens significativas neste novo cenário: a Holding. Se você possui um patrimônio considerável, seja ele composto por participações em diversas empresas, imóveis ou outros bens, e busca estratégias para proteger esse legado e otimizar sua carga tributária, entender o papel de uma Holding na era da Reforma é fundamental. O que é uma Holding, em essência? Uma Holding é, de forma simplificada, uma empresa criada para controlar e administrar outras empresas (as subsidiárias) ou bens de um grupo familiar. Ela atua como um "guarda-chuva" estratégico, centralizando a gestão e o controle. Existem diferentes tipos de Holdings, como: • Holding Patrimonial: Focada na gestão de bens, como imóveis e investimentos financeiros. • Holding de Participação: Seu principal objetivo é deter cotas ou ações de outras empresas, exercendo controle sobre suas decisões. • Holding Familiar: Criada para gerenciar o patrimônio de uma família, facilitando a sucessão e a organização financeira. As Vantagens Tradicionais de uma Holding (Que se Fortalecem com a Reforma) Mesmo antes da Reforma, as Holdings já ofereciam benefícios importantes: • Proteção Patrimonial: Ao concentrar o patrimônio em uma pessoa jurídica distinta das operações de risco, a Holding oferece uma camada de proteção contra eventuais passivos das empresas operacionais. • Planejamento Sucessório Facilitado: A transferência de cotas ou ações da Holding é geralmente mais simples e menos onerosa do que a transferência direta de bens em um inventário. • Centralização da Gestão: Permite uma visão consolidada dos negócios e uma gestão mais eficiente de recursos e estratégias. Como a Reforma Tributária Amplia as Vantagens da Holding? A Reforma Tributária , com a introdução do IVA (IBS e CBS) e a não-cumulatividade plena, traz novas nuances que tornam a Holding uma estrutura ainda mais estratégica: 1. Otimização do Crédito de IVA: Para grupos empresariais com diversas atividades, a centralização de serviços administrativos e financeiros em uma Holding pode otimizar a geração e o uso de créditos de IVA. A forma como as transações entre a Holding e suas subsidiárias são estruturadas pode impactar significativamente o fluxo de caixa do grupo. Um planejamento tributário robusto, considerando a Holding, se torna essencial para maximizar esses créditos. 2. Reestruturação Societária Estratégica: A Reforma pode tornar certas estruturas societárias menos eficientes. A Holding oferece flexibilidade para reorganizar as empresas do grupo de forma a aproveitar ao máximo os benefícios do novo sistema, seja através de fusões, cisões ou incorporações facilitadas pela estrutura da Holding. 3. Planejamento Tributário Consolidado: A Holding permite uma visão global da carga tributária do grupo. Isso facilita a identificação de oportunidades de otimização que não seriam visíveis ao analisar as empresas individualmente. A escolha do regime tributário da Holding e a forma como ela se relaciona com suas subsidiárias (pagamento de dividendos, alugueis, etc.) podem ser planejadas de forma estratégica para reduzir a carga tributária total. 4. Potencial para Centralização de Serviços e Redução de Custos: A Holding pode centralizar diversos serviços (financeiro, jurídico, contábil, marketing, etc.) para as empresas do grupo. Com a incidência do IVA sobre esses serviços, a forma como eles são prestados e cobrados entre as empresas do grupo, através da Holding, pode ser planejada para otimizar a tributação. 5. Governança e Conformidade Reforçadas: Em um ambiente tributário mais complexo e com maior foco na transparência, a Holding facilita a implementação de práticas robustas de governança e conformidade fiscal para todo o grupo, reduzindo riscos e garantindo a segurança jurídica. É Hora de Reavaliar sua Estrutura Patrimonial e Empresarial A Reforma Tributária não é apenas uma mudança de regras, é um novo cenário que exige planejamento estratégico e visão de futuro. Se você possui um patrimônio significativo e busca proteção, otimização fiscal e uma gestão centralizada e eficiente, a Holding pode ser a peça-chave para o seu sucesso na nova era tributária. Não espere as novas regras entrarem em vigor para começar a planejar. O momento de estruturar ou reestruturar seus negócios é agora. Proteja seu patrimônio e prepare seu grupo empresarial para as oportunidades da Reforma Tributária. Agende uma consultoria especializada para entender como uma Holding pode ser a solução estratégica para o seu futuro financeiro. Clique aqui e converse com nossos especialistas em planejamento tributário e estruturação de Holdings.
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